2017-05-25

Docudrama: um roteiro para a história da descoberta do sentido paradigmático de śraddhā

Um roteiro para a história de descoberta do sentido paradigmático de śraddhā
L. C. Maciel falando sobre o seu curso - 2017
Ao completar sessenta anos, dei início a alguns projetos de cultura sintrópica em consonância com a arte de aprender a morrer para o que é efêmero e a envelhecer de bem com a vida. Daí nasceu uma inesperada amizade com o saudoso Luiz Carlos Maciel (1938 - 2017), um mestre na ciência dos roteiros e que se tornou um amigo querido do nosso grupo. Ele nos ofereceu um curso sobre as técnicas de roteiro para cinema e tv e isto nos motivou a realizar um segundo curso com o objetivo de produzir, de fato, um roteiro. Os áudios dos dois  módulos estão disponíveis.

2017-05-20

O Sonho Profético de Dom Bosco

Política Brasileira e o Sonho Profético de Dom Bosco
Dom Bosco (1815-1888)
Foi Monteiro Lobato quem primeiro deu ciência aos políticos brasileiros do sonho profético de Dom Bosco. Alguns anos depois, Alfredo Nasser, ministro da Justiça no governo João Goulart, mencionaria o sonho em seu artigo em defesa da mudança da capital do Brasil para Brasília, o que, como sabemos, de fato, aconteceu. E foi atendendo a uma petição assinada em 1961, pelo então Presidente da República, Janio Quadros, ex-aluno salesiano, que a Santa Sé declarou Dom Bosco Co-Patrono (padroeiro) de Brasília, ao lado de N. S. Aparecida. O sonho ocorreu em 1883, quando chega ao Brasil o primeiro grupo de salesianos. Contudo, a sua publicação deu-se somente em 1935 em “Memorie Biografiche” de Dom Bosco (E. CERIA, Memorie Biografiche di S. Giovanni Bosco, vol. 16, Societa Editrice Internazionale (Torino, 1935: pág. 385 a 394). Dom Bosco se vira percorrendo toda a América do Sul, de um extremo a outro, tendo como guia um jovem angelical que era a figura arquetípica de Mitradeva – o consolador e amigo divino que se manifesta em sonhos com a aparência de um jovem de dezesseis anos e cujo nascimento somente seria anunciado anos mais tarde, em 1919, pela organização esotérica Śuddha Dharma Maṇḍala. O jovem revela a Dom Bosco os planos de fazer florescer no coração do Brasil a terra prometida, o berço da civilização do terceiro milênio.

2017-05-17

010. Cozinhando com o Coração

Macarrão recheado com agrião, batata e gorgonzola; Fatuche; Creme de couve flor com alho poró; Pão de zatar; Bolo de Aipim (mandioca/macaxeira) com coco sem glúten e sem lactose
RECEITAS DA SEMANA: Macarrão recheado com agrião, batata e gorgonzola;  Fatuche; Creme de couve flor com alho poró; Pão de zatar e Bolo de Aipim.

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1. Macarrão recheado com agrião, batata e gorgonzola

Rendimento: 10 porções

Ingredientes:

Para o recheio do macarrão
500 g de macarrão do tipo concha em um tamanho suficiente para ser recheado
1 kg de batata inglesa
1 maço de agrião
100 g de queijo gorgonzola
2 dentes de alho
1 colher (sopa) de manteiga
Sal

2017-05-10

As Origens do Festival de Wesak

Festival da Lua Cheia de Maio
Reavalie os seus  Saṃkalpas.
Hoje, 10.05.17 acontece, em várias partes do mundo, o Festival de Wesak, se celebra, basicamente, a Iluminação do Buda. O termo cingalês “wesak” deriva de “vesākha” (páli) e “vaiśākha” – termo sânscrito que designa o mês correspondente em nosso calendário ao final de abril e início de maio. O Festival Wesak ocorre durante a Lua Cheia do mês Wesak e, segundo alguns sábios indianos, deriva da antiquíssima Cerimônia de Lua Cheia do mês Vaiśākha, chamada Vaiśākha Śuddha Pūṛṇimā, celebrada há 12.000 anos, em homenagem ao discurso de Krishna na Bhagavad Gītā, onde ele trata, não de uma religião em particular, mas do fenômeno da religião e da espiritualidade pura (śuddha). Estes sábios indianos afirmam que o discurso da Gītā teria sido proferido no sétimo dia da quinzena luminosa do mês Kārtika (que se inicia com a lua nova de novembro), um domingo, durante o Śrī Kāla (período entre 06h e 10h) há mais ou menos 13.000 anos, originando, alguns séculos mais tarde, esta cerimônia da lua cheia (pūṛṇimā) do mês Vaiśākha.

Sorriso Interior: o início da jornada de volta

Monsanto, São José dos Campos, SP (1986)
Monsanto, São José dos Campos, SP - 1986
(Estou de camiseta amarela) 
Deixei ainda muito jovem (1986) a Monsanto e uma brilhante carreira executiva para dar início a uma jornada épica rumo ao desconhecido, em busca dos instrumentos e das armas necessárias para interpretar a literatura sagrada e as filosofias do mundo. Foram inúmeras as dificuldades que enfrentei antes de compreender as bases fundamentais da ciência empírica da vida sagrada e concluir o ciclo iniciado ao abandonar aquele estilo de vida, fundado na subordinação a um ambiente corporativo, que entendia desequilibrado e fora de sintonia com os valores da nascente ciência socioambiental. Foram trinta anos, até que pudesse, com a obtenção da Hamsa Tattoo (2016), encerrar esta etapa e assim dar início, com o lançamento deste livro-blog, à minha jornada de volta.

009. Cozinhando com o Coração

Arroz com amêndoas e uvas passas, Salada de batata com mostarda, Creme de abóbora Hokkaido, Farofa especial, Pão de batata baroa

RECEITAS DA SEMANA: Arroz com amêndoas e uvas passas; Salada de batata com mostarda;  Creme de abóbora Hokkaido; Farofa especial e Pão de batata baroa.

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1. Arroz com amêndoas e uvas passas (vegano)

Rendimento: 10 porções

Ingredientes:
2 xícaras (chá) de arroz branco
1 cebola tamanho médio
½  xícara (chá) de lascas de amêndoas 
½  xícara (chá) de uvas passas (preta ou branca) sem sementes
4 xícaras (chá) de água fervendo 
½ xícara (chá) de azeite
sal

Modo de fazer:
Toste um pouco as amêndoas em uma frigideira. Basta aquecer a frigideira e colocar as amêndoas, mexendo de vez em quando para não queimar. É um procedimento bem rápido.
Em uma panela coloque a cebola bem picada e refogue no azeite até que ela fique transparente.
Coloque o arroz e frite por alguns minutos em fogo baixo.
Ferva a água separadamente.
Adicione as amêndoas e as uvas passas no arroz e adicione a água.
Cozinhe inicialmente em fogo alto e, após ferver, em fogo baixo. 
Quando o arroz estiver al dente, desligue a panela. 
Mantenha abafado por cerca de 5 minutos e sirva.

2017-05-06

Sorriso Interior: a arte de amar (II)

Mnemosyne, a deusa da memória
Mnemosyne, a deusa da
Memória e mãe das musas.
Como definir, como buscar e experimentar daquilo que não se sabe, ao certo, o que é? Sócrates (ca. 470 a.C. - 399 a.C.) lança mão da teoria da reminiscência no diálogo Mênon para enfrentar esta mesma questão. Quer mostrar a Mênon que a virtude não consiste em ter prazer e poder sobre todas as coisas, segundo este acreditava. Do mito à filosofia, perpassa a ideia de que cabe a cada um fazer pelos demais, com amor e perfeição, o que estiver ao seu alcance. Mesmo que no mundo existam homens soberbos e sem lei, não podemos esquecer o quanto um homem tem necessidade do outro.  O que dá sentido à existência é a formação do caráter e o desenvolvimeno do gênero amoroso e virtuoso de viver.  Nem a velhice, nem a juventude são difíceis se nos desenvolvemos desse modo. E a memória é o primeiro elemento para se guardar a verdadeira herança, que é a reminiscência da doutrina do bem e da imortalidade da alma. Segundo esta teoria de reminiscência, recordar-se é tomar o conhecimento de si próprio, pois a alma teria já visto e conhecido todas as coisas anteriormente ao nascimento. Aprender seria recordar-se de algo presente de alguma maneira latente no Espírito e que pode chegar à consciência.  Consciência entendida como a capacidade humana para conhecer; saber que conhece; e saber o quê sabe que conhece. Do ponto de vista psicológico, a consciência representa o sentimento de nossa própria identidade, ou seja, é o eu -- esta maneira individual de perceber, agir, desejar, sentir prazer e, por fim, sentir amor e compaixão. Os gregos associavam esta forma de consciência à mãe das musas, a deusa Mnemosyne (Memória). Ela dava aos poetas e adivinhos o poder de voltar ao passado para que estes pudessem relembrá-lo para a coletividade. Também os médicos utilizavam-se da reminiscência (anamnese). Antes de chegarem aos seus diagnósticos faziam o paciente lembrar-se de todas as circunstâncias que haviam antecedido o momento da doença.  

2017-05-03

008. Cozinhando com o Coração

Charuto de acelga com grão de bico, Massa de Esfiha, Recheios para Esfiha, Salada de batata doce, Doce de abóbora

RECEITAS DA SEMANA: Charuto de acelga com grão de bico; Massa de Esfiha; Recheios para Esfiha; Salada de batata doce e Doce de abóbora.

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1. Charuto de acelga com grão de bico (vegano) 

Rendimento: 10 porções de 4 a 5 charutinhos



Ingredientes:

2 maços de acelga tamanho médio ou 1 maço grande

2 xícaras (chá) de grão de bico, deixadas de molho na água na véspera

½ xícara (chá) de arroz branco

3 tomates maduros sem pele

1 maço de salsa/cebolinha

½ xícara (chá) de azeite

suco de 2 limões

sal a gosto

2017-05-02

O Poder do Clímax e a Jornada do Herói

Luiz Carlos Maciel
Depois do sucesso do relançamento no Rio de Janeiro do manual de roteiro, O Poder do Clímax, que se tornou um clássico entre os roteiristas, será a vez de São Paulo receber Luiz Carlos Maciel, que estará autografando seu livro neste sábado, 06/05, das 17h às 20h, na Casa das Rosas (Av. Paulista 37). Ver nota da coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo, publicada em 28/04.

Maciel também iniciou nesta quinta-feira (25/04) o segundo módulo do seu Curso Livre, Técnicas de Roteiro para Cinema e TV. Este módulo é totalmente dedicado à elaboração prática do roteiro.  O curso obedece aos mesmos molde e formato do primeiro curso (4 encontros, sempre às quintas-feiras, das 19h15 às 20h45). Maciel discutiu com os participantes cada um de seus projetos, e irá acompanhá-los, desde a elaboração da sinopse até a conclusão da Escaleta, conforme adiantei em outra postagem, onde também se encontra disponível o áudio de cada um dos encontros já realizados.

Curso Livre, Técnicas de Roteiro para Cinema e TV
Curso Livre de Roteiro com  Maciel
Atualmente, Maciel ainda divide seu tempo como consultor da série "Os dias eram assim", da TV Globo. Além de interagir com esse mestre dos roteiros, está sendo realmente um privilégio poder discutir com Maciel o monomito da Jornada do Herói, que se funda em śraddhā e do qual a Bhagavad Gītā é paradigma fundacional. “Śraddhā” é um termo sânscrito que, no contexto da Bhagavad Gītā, denota o sentimento de conexão com o sagrado, a convicção íntima, a bússola interior, o ardor que fortalece a vontade e a amorosa luz do coração que ilumina e dá foco à razão. Orientando e aferindo a conduta do herói em sua jornada, śraddhā representa o termômetro espiritual da faculdade da vontade.